A obra de Christian Boltanski lida com questões do reposicionamento da identidade e da reavaliação do percurso de vida individual perante momentos históricos de grande impacto civilizacional
Ao recolocar a sua história de vida, ao apresentar múltiplas possibilidades para esta e para anónimas histórias, o artista está a confrontar-nos com valores de cultura e humanidade que derivam dessa recolocação.
O seu trabalho tem um impacto quase fenomenológico já que convida o espectador a sentir elementos que o afetam muito para além do domínio do visual, como a temperatura das suas instalações, a luz demasiado próxima dos rostos anónimos retratados, a evocação da vida e da morte, da memória e da sua fabricação, da sobrevivência e da consciência coletiva.
O artista tem um percurso artístico considerável tendo participado recentemente na Biennale for International Light Art, entre março e maio de 2010 no contexto da European Capital of Culture RUHR. 2010, justificando-se em sequência uma intervenção de caráter contextual no contexto Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura. Christian Boltanski foi o artista que representou a França na última Bienal de Veneza, em 2011.
O artista apresenta em Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura, um novo trabalho especificamente concebido para esta sua ocasião.
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